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(Reprodução: Facebook) |
Professora da PUC posta no Facebook imagem ironizando passageiro que teria ''aparência de pobre''
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da Redação
Na última semana uma imagem compartilhada no perfil da professora universitária Rosa Marina Meyer causou revolta nas redes sociais. Na imagem a professora ironiza a maneira do qual um passageiro estava vestido. Os comentários publicados na foto, foram considerados preconceituosos.
Devido ao intenso calor, o homem vestido de bermuda e regata foi alvo de criticas. A professora sugeriu que ele deveria estar em uma rodoviária, e não em um aeroporto. Pela postagem, ela teria feito a fotografia no momento em que o homem estaria esperando um voo. Tudo aconteceu no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
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Reprodução: Facebook |
Após o comentário da feito pela professora junto a foto "aeroporto ou rodoviária?", os colegas seguiram com comentários da mesma linha, tais como: “O ‘glamour’ foi pro espaço”. A professora ainda comentou: “O pior é que o Mr. Rodoviária está no meu voo. Ao menos, não do meu lado. Ufa!”.
Repercussão negativa
A imagem após ser compartilhada na página da Dilma Bolada ganhou repercussão rapidamente, fazendo com que a professora removesse a publicação. Logo depois, Rosa Marina postou em seu perfil um pedido de desculpas pelo ocorrido. ”Sabedora do desconforto que posso ter criado com um post meu publicado ontem à noite, peço desculpas à pessoa retratada e a todos os que porventura tenham se sentido atingidos ou ofendidos pelo meu comentário. Absolutamente não foi essa a minha intenção”, escreveu a professora.
Quem era o homem ?
Segundo a Folha de S. Paulo, o homem retratado na imagem, é Marcelo Santos, um advogado mineiro de 33 anos. Em entrevista à Folha, Marcelo disse que achou uma grosseria os comentários proferidos. "Eu estava voltando de um cruzeiro internacional e devido ao calor, eu realmente estava apenas de bermuda e camiseta no aeroporto. Na minha opinião, viajar é apenas uma maneira de se transportar" comentou.
Marcelo disse que pensa em tomar alguma medida na Justiça, mas preferiu não comentar mais sobre o caso.