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13 janeiro, 2014

Veto a rolezinho mostra até onde jovens da periferia podem ir

Shopping JK Iguatemi consegue liminar na justiça que determina quem entra ou não no estabelecimento privado. Fato que contradiz um outra lei promulgada


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da Redação

Nesse último fim de semana ocorreu um "rolezinho" marcado por jovens da periferia na internet com o intuito de se aglomerar no Shopping JK Iguatemi, fato que já acontece com jovens da classe média, só que leva o nome de flash mob.

Os responsáveis pelo Shopping JK conseguiram uma liminar na justiça que autorizava uma triagem para definir quem poderia entrar e quem deveria ficar de fora – no segundo grupo, estariam todos aqueles que tivessem aparência de jovens da periferia, ou seja, pardos ou negros.

A justiça amparar tal ato é um tremendo paradoxo, já que a promulgada lei que define os crimes de preconceito de raça ou de cor é clara "recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou comprador". As penas de reclusão variam de um a três anos". O colunista do Brasil 247 explicar melhora a violação em um artigo publicado ontem, leia aqui

Charge Alpino

Algo que deveria preocupar, é a maneira como a própria população trata o fato. Pessoas enfurecidas sem ao menos saber o que se passa no Shopping,  já condenam e incentivam a repressão policial. 

O desfecho do "rolezinho" não poderia ter sido diferente. Os jovens foram agredidos com cassetetes e balas de borracha pela polícia, sem que tivesse havido qualquer registro de violência.

A onde de "rolezinhos" não devem parar. No próximo sábado, dia 18, haverá um novo "rolezinho" no shopping Itaquera. Vale agora, acompanhar de maneira bem próxima como será o tratamento da policia e das instituições privadas para com os jovens, já que cada vez mais a mídia e a população se aproxima de tais fatos.