Shopping JK Iguatemi consegue liminar na justiça que determina quem entra ou não no estabelecimento privado. Fato que contradiz um outra lei promulgada
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da Redação
Nesse último fim de semana ocorreu um "rolezinho" marcado por jovens da periferia na internet com o intuito de se aglomerar no Shopping JK Iguatemi, fato que já acontece com jovens da classe média, só que leva o nome de flash mob.
Os responsáveis pelo Shopping JK conseguiram uma liminar na justiça que autorizava uma triagem para definir quem poderia entrar e quem deveria ficar de fora – no segundo grupo, estariam todos aqueles que tivessem aparência de jovens da periferia, ou seja, pardos ou negros.
A justiça amparar tal ato é um tremendo paradoxo, já que a promulgada lei que define os crimes de preconceito de raça ou de cor é clara "recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou comprador". As penas de reclusão variam de um a três anos". O colunista do Brasil 247 explicar melhora a violação em um artigo publicado ontem, leia aqui
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Charge Alpino |
Algo que deveria preocupar, é a maneira como a própria população trata o fato. Pessoas enfurecidas sem ao menos saber o que se passa no Shopping, já condenam e incentivam a repressão policial.
O desfecho do "rolezinho" não poderia ter sido diferente. Os jovens foram agredidos com cassetetes e balas de borracha pela polícia, sem que tivesse havido qualquer registro de violência.
A onde de "rolezinhos" não devem parar. No próximo sábado, dia 18, haverá um novo "rolezinho" no shopping Itaquera. Vale agora, acompanhar de maneira bem próxima como será o tratamento da policia e das instituições privadas para com os jovens, já que cada vez mais a mídia e a população se aproxima de tais fatos.