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22 outubro, 2013

Dilma pede ''imensas desculpas'' ao médico Juan, hostilizado na chegada ao Brasil

Em seu discurso na cerimônia de sanção da lei que cria o Mais Médicos, ela pediu "imensas desculpas" ao médico cubano Juan Delgado, vaiado e hostilizado por médicos do Ceará.


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Na cerimônia que marcou a sanção da lei que institui o programa do governo federal Mais Médicos, na manhã de hoje (22) em Brasília, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, voltou a rebater críticas feitas ao programa – taxado como eleitoreiro principalmente por entidades da classe médica – desde que foi anunciado pela presidenta Dilma Rousseff, em junho deste ano.

Segundo ele, o Mais Médicos apareceu como resposta à demanda apresentada por prefeitos em reuniões com a presidenta Dilma desde janeiro, no início das novas gestões dos municípios. A reivindicação foi reforçada pelos protestos populares por melhorar nos serviços públicos, de junho passado.

"Todas as medidas que tomamos junto ao Ministério da Educação para aumentar formandos em medicina não davam conta da demanda que a população tinha e os prefeitos deixaram claro isso no começo de suas gestões. Quero deixar clara a determinação de todos prefeitos, de todos os partidos, que solicitaram que construíssemos garantias inovadoras para levar mais médicos para a população. Por isso é estranho o que dizem sobre ser um ato eleitoreiro, já que a solicitação foi de prefeitos e prefeitas de todos os partidos deste país", afirmou o ministro.

Os médicos e as autoridades do País fizeram um desagravo ao médico cubano Juan Delgado, que foi xingado e vaiado, inclusive chamado de "escravo", por médicos brasileiros no Ceará.

"Dr. Juan, os que te ofenderam não representam nem o espírito do povo brasileiro, nem dos médicos brasileiros", disse Padilha ao médico de 49 anos, que levantou de seu lugar e foi aplaudido por todas os presentes e pela presidente Dilma Rousseff.

Em seu discurso, Padilha disse ser "estranho" quem diz que o programa é eleitoreiro, uma vez que foi um "pedido que partiu de prefeitos de todos os partidos". "Estranho quem diz que o Mais Médicos é eleitoreiro. Não perceberam que a solicitação de médicos partiu de prefeitos de todos os partidos", disse.


Brasil 247 e RBA